Confira
Não é novidade que há, no Brasil, uma considerável expansão no segmento de energia eólica. O extenso território nacional faz com que existam peculiaridades, seja de clima ou relevo, que favorecem a presença de vento em larga escala.
O Brasil conquistou a 7° posição entre os países que mais produzem eletricidade por meio desta força e está entre os países com maior matriz energética limpa do planeta, com um índice de 80% de matriz renovável, contra 33% da média mundial.
Dentre os principais benefícios da produção de energia eólica destacamos:
● É renovável;
● Não polui;
● Possui baixíssimo impacto ambiental;
● Contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima;
● Não emite CO2 em sua operação;
● Tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia;
● Permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra;
● Gera renda por meio do pagamento de arrendamentos;
● Promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável;
● Gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), em dezembro de 2017 já existiam mais de 500 parques eólicos instalados por todo o país.
Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro de 2017 a produção de energia elétrica via eólica teve um aumento de 28% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
E segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade em setembro de 2017 demonstrou que 11% da energia consumida foi produzida pela energia eólica.
O Ministério de Minas e Energia prevê ainda uma expansão de 125% até 2026, quando praticamente um terço da energia brasileira virá dos ventos (28,6%).
O Brasil, que tem hoje mais de 10 mil ligações de microgeração em residências e comércio, deverá ter mais de 800 mil daqui a uma década. Isso significa que o investimento continuará aumentando de forma exponencial.
Diante deste cenário, as organizações vislumbram diversas oportunidades. Não é por acaso que novos empreendimentos eólicos estão em desenvolvimento em vários estados.
As usinas eólicas estão, por exemplo, salvando o Nordeste do racionamento em tempos de reservatórios abaixo do nível e com bandeira vermelha. Inclusive, a maioria dos parques eólicos do Brasil está nesta região.
O Rio Grande do Norte e a Bahia lideram o ranking com 135 e 93 parques, respectivamente. Outros sete estados da região Nordeste concentram 184 parques de torres eólicas. O Sul também apresenta parte considerável da geração: na região estão 95 parques, sendo a maioria no Rio Grande do Sul (80).
Torres Anemométricas
Por conta de toda a movimentação aérea proporcionada pelos ventos surge a necessidade das Torres Anemométricas. Sua finalidade é a de realizar a medição do vento e tem como aplicações previsão do tempo, agricultura, aeroportos, oceanografia, estudos de emissão de poluentes e implementação de parques eólicos.
Essas medições devem seguir normas internacionais estabelecidas pelo IEA (Intenational Energy Agency), IEC (International Electrotechnical Comission) e MEASNET.
Para que as Torres Anemométricas tenham eficiência e qualidade, faz-se necessário que atendam aos seguintes requisitos básicos:
● Período mínimo de 12 meses para medição;
● Medição na mesma altura do aero gerador;
● Possuir no mínimo dois anemômetros em alturas distintas;
● Perdas dos dados não podem exceder 15 dias consecutivos;
● Disponibilidade da medição deve ser de no mínimo 90% para o caso de perdas não consecutivas.
Portanto, escolher o fornecedor ideal de Torres Anemométricas pode ser um grande desafio, uma vez que exige uma visão clara das condições operacionais do local, incluindo a distribuição do vento e o modo de operação. Fique atento às normas vigentes e procure conhecer o histórico da empresa de engenharia de torres.
Assista ao vídeo da torre estaiada para medição anemométrica instalada recentemente, em fevereiro de 2018, no Parque Eólico da Brookfield, no Rio Grande do Norte, pelo Grupo SAN Soluções.