Confira
3 tendências que apontam novos caminhos para a nossa infraestrutura de Redes de Telecomunicações
O sistema de infraestrutura para telefonia móvel no Brasil é composto tradicionalmente por torres (estaiadas ou autoportantes), postes e rooftops. De acordo com a Telebrasil, hoje são cerca de 86.244 estruturas de telefonia, somando os ativos das grandes empresas de Neutral Hosts como American Tower, SBA, Grupo Torresur, Phoenix CSS, QMC, além das Operadoras Vivo, Claro, Oi, TIM, Embratel, entre outras. As antenas já fixadas nessas estruturas padrão, em sua maioria, transmitem atualmente, sinais 2G, 3G e 4G. E é exatamente a robustez e média de peso desses equipamentos que definem o que temos hoje em estruturas metálicas para telecomunicações implantadas.
Entretanto, a tecnologia evolui numa velocidade cada vez maior, e os movimentos para a implementação da tecnologia 5G já fazem parte do dia a dia das operadoras e empresas de tecnologia. Sendo tema e foco dos principais Congressos que anualmente ocorrem em vários países, tais como a Futurecom no Brasil e os MWC (Mobile Wireless Congress), em todo o mundo. A cada passo tecnológico, os equipamentos diminuem de tamanho e aumentam sua capacidade e alcance. Isso não é diferente com as antenas para redes de telefonia móvel. E as necessidades de infraestrutura para este segmento de mercado também são modificadas ao longo do tempo, demandando, a cada dia, tamanho menor e maior capacidade de carga - e exigindo mais cuidados estéticos e discrição.
Sim, falamos também em um movimento pró limpeza visual, tendência urbana mundial bastante expressiva nos grandes centros. A cidade de São Paulo, por exemplo, criou em 2006 a Lei Cidade Limpa, proibindo a fixação de outdoors e regulamentando os tamanhos de letreiros e placas de estabelecimentos comerciais, entre outras providências afins. Ao mesmo tempo, vários outros grandes centros já tentam amenizar os impactos dos rooftops com trabalhos de camuflagem, utilizando radomes de fibra de vidro.
É fato que os avanços tecnológicos manifestam-se fortemente também pelas preocupações estéticas, privilegiando um visual sustentável nas cidades. E nesse contexto, os fabricantes de estruturas metálicas para telecomunicações precisam acompanhar a frequência das inovações. As grandes empresas de telefonia já aplicam e buscam novas alternativas, que em breve estarão disseminadas como uma nova prática.
Se a sua empresa opera em alguma das pontas desse mercado, confira 3 tendências que apontam novos caminhos para a nossa infraestrutura:
1- Adaptação de Totens Urbanos: Estruturas inicialmente utilizadas como painéis informativos de hora, clima e mensagens à população, já são aproveitados para a fixação de antenas de redes móveis. Em São Paulo, algumas empresas de Neutral Hosts já estão fazendo acordos para esta finalidade.
2- Cobertura indoor: Outra tendência crescente é a disponibilização de cobertura dentro de ambientes fechados (indoor covered). Os ganhos são obtidos especialmente com a propagação do sinal de todas as operadoras, tornando-se mais eficiente pelo fato da propagação dos sinais ser feita em um nível mais próximo do usuário. Existem grandes empresas que provém este tipo de tecnologia no mercado Global, entre elas a DeltaNode.
3- Evolução da Fibra Óptica: A implantação do 5G, assim como a evolução da chamada IoT (Internet das Coisas), só será possível com uma infraestrutura de rede 100% baseada em fibra óptica.
Todas essas tendências impactam diretamente nas demandas por estruturas metálicas para telecomunicações, e pedem flexibilidade e inovação também por parte dos fabricantes dessas estruturas.
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Fontes: Reynaldo Abujamra e Telebrasil.